I Encontro Nacional entre Cientistas e Educadores

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Como a ciência pode ajudar a educação? A pergunta, que motivou a criação da Rede Nacional de Ciência para Educação (Rede CpE), será tema de debate do I Encontro Nacional de Cientistas e Educadores, que ocorre nos dias 9 e 10 de dezembro, no Rio de Janeiro, no Museu do Amanhã.

Na ocasião, pesquisadores, educadores, gestores e interessados no tema da educação terão a oportunidade de unir experiências e compartilhar ideias com o objetivo de identificar de que modo as pesquisas científicas podem contribuir para diminuir os gargalos da educação no país. A ideia é que a aproximação entre esses públicos possa instigar a adoção de práticas educacionais e políticas públicas mais eficientes.

No encontro serão apresentados resultados de pesquisas com potencial de facilitar o aprendizado e o ensino, passando por áreas como o desenvolvimento infantil, a alfabetização, o papel das novas tecnologias no ensino e o potencial da neurociência no aprendizado. Também serão discutidas experiências exitosas em educação no país e estabelecido um momento de diálogo entre educadores e cientistas com o intuito de identificar gargalos na educação que possam ser sanados pela ciência.

Criada em novembro de 2015, a Rede CpE é formada por mais de 70 grupos de pesquisas de todo o país unidos com o objetivo de estimular estudos científicos que possam dar lastro a práticas e políticas educacionais baseadas em evidências. O projeto conta com o apoio do Instituto Ayrton Senna, do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR), da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação industrial (Embrapii) e do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

O encontro vem depois de uma série de reuniões menores realizadas pelo país que buscaram responder à pergunta “Como a ciência pode contribuir com a educação?”. Ao final do evento nacional, as questões levantadas nesses encontros prévios serão debatidas em conjunto com a plateia.

“Queremos construir uma ponte de mão dupla entre ciência e educação, entre a ciêncialândia e a educópolis”, diz o coordenador da Rede CpE, o neurocientista Robeto Lent (UFRJ). “O potencial de contribuição das diferentes disciplinas científicas para a educação é indiscutível e essa aplicação vem sendo feita em países como EUA, Austrália e China. Aqui no Brasil, onde temos indicadores educacionais tão alarmantes, investir em ciência para educação é uma janela de oportunidade que não pode ser ignorada.”

Quando: 09 e 10/12
Onde: Museu do Amanhã
Praça Mauá, 1 – Centro, Rio de Janeiro – RJ
Inscrições: na página do evento no Facebook ou em https://museudoamanha.org.br/pt-br/encontro-brasileiro-de-educadores-e-cientistas

Programação:

Dia 01 – 09 de dezembro

9:00-9:10 Abertura, Luiz Alberto Oliveira, Museu do Amanhã

9:10-9:50 Conferência 1 – Ciência para Educação, o que é?
Moderador: Mozart Neves Ramos (IAS)
Conferencista: Roberto Lent (ICB-UFRJ)

9:50-12:20 Mesa-redonda 1– Desenvolvimento da criança: a ponte para o futuro
Moderadora: Melina Sarnaglia (Museu do Amanhã)
Desenvolvimento das crianças e o papel dos pais – M.Beatriz Linhares (USP-RP)
Fatores fisiológicos associados à apredizagem – Fernando Louzada (UFPR)
Sugestões de políticas públicas baseadas na neurociência – Sidarta Ribeiro (UFRN)
DEBATEDORES: Helena Bomeny e Patricia Lins e Silva
DEBATE COM O PÚBLICO

12:20-14:00 Almoço

14:00-16:00 – Mesa Redonda 2- Novas Tecnologias: Contra ou a favor da educação?
Moderadora: Marilia Zaluar Guimarães (ICB-UFRJ)
Mídia Virtual: promover motivação para atitudes pró-sociais ou anti-sociais? – Eliane Volchan (UFRJ) Aprendizagem móvel em sala de aula – Patricia Behar (UFRGS)
Inteligência artificial e educação– Patrícia Maillard (UNISINOS)
A sala de aula do futuro – Rosa Vicari (UFRGS)
DEBATEDORES: Antonio Neto e Duda Falcão
DEBATE COM O PÚBLICO

16:00-16:15 – Intervalo

16:15-17:30 – Conferência 2 – Por que a educação? Socioemocional é um componente constitutivo da educação?
Moderadora: Debora Foguel (IBqM-UFRJ)
Conferencista: Ricardo Paes de Barros (INSPER)
DEBATEDOR: Luiz Carlos Menezes (USP)
DEBATE COM O PÚBLICO

Dia 02 – 10 de dezembro

09:00-10:00 – Conferência de Encerramento – Antonio Gois (JEDUCA)
DEBATE COM O PÚBLICO

10:00-12:00 – Mesa-redonda 3 – Quais os gargalos da educação para os quais a ciência pode contribuir?
Moderadores: Daniela Botaro, Mailce Mota, Daniela Barros, John Araujo
DEBATE COM O PÚBLICO

12:00-12:30 – Encerramento: Conclusões e propostas
Moderação: Sidarta Ribeiro (UFRN)

Um comentário sobre “I Encontro Nacional entre Cientistas e Educadores

  1. Olá, sou idealizador do Projeto VIVA+, um projeto que visa a pesquisa sobre comportamento e respostas emocionais, que eu chamo de PERSONALIDADE REATIVA COMPORTAMENTAL. Através deste estudo, que já dura 18 anos, fiz várias descobertas, também na área de educação, descobrindo o que leva os jovens de ensino médio e fundamental à perderem o foco nos estudos, especialmente dentro das instituições de ensino, exercendo posturas hiperativas (em vários graus rsr) quando não desviantes, que são os Bullying’s ou brigas. Desenvolvi um artigo explicando esse processo e como realinhá-los ao interesse escolar e à boa convivência. Basta fazer um contato através do E-mail do Projeto, que é:

    professorepifanio90@yahoo.com

    Tem ainda meu blog, onde nele publico o resultado do meu trabalho. O Blog já conta com mais de 300 artigos publicados, de minha autoria e (se a estatística do blogspot estiver correta, o blog pode estar sendo acessado em pelo menos 20 países. Minhas descobertas alcançam especialmente pessoas com algum tipo de transtorno psiquiátrico, como depressão, ansiedade, bipolaridade, esquizofrenia, entre outros, relatando a constituição de cada transtorno, o que motiva as crises, como prevenir transtorno e como atingir o melhor equilíbrio e de forma constante. Tenho trabalhos voltados para Autismo, tratamento, sugestão terapêutica e preventiva.

    No trato com alunos, a maioria das escolas cometem os mesmos erros e quando acertam não se dão conta, pois que o objetivo era outro. Ao final do ano letivo é inevitável o troca troca entre escolas (por parte dos filhos) por aparente insatisfação, queixada pelos alunos, quando na verdade a razão é outra.

    Me coloco à disposição para maiores esclarecimentos e também para participar de grupos de estudos.
    Sem mais, agradeço a atenção de todos.

    Professor Amadeu Epifânio
    Psicanalista/Pesquisador

    Projeto VIVA+
    Corrigindo Passos para um Caminho + Seguro.

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